terça-feira, 3 de maio de 2011

Filtro Prensa


 Baixo custo de operação e manutenção, eficiência e boa relação custo/benefício na desidratação de resíduos são algumas das qualidades do Filtro Prensa, equipamento para separação sólido-líquido de aplicabilidade altamente abrangente. O Filtro Prensa consiste em uma estrutura com um conjunto de placas filtrantes. Esses elementos filtrantes permeáveis recobrem as placas, gerando uma passagem forçada de soluções com resíduos. As placas filtrantes, colocadas sequencialmente, formam uma câmara de recesso, onde o sólido será separado (e ganha o nome de “torta” devido ao aspecto de seu molde) permitindo a passagem do líquido.
O filtro é alimentado com a suspensão a ser filtrada, por intermédio de uma bomba de recalque. Essa suspensão flui contra os elementos filtrantes permeáveis (lona), retendo os sólidos no interior das câmaras e separando-os dos líquidos. No mercado existem padrões definidos de tamanho, tipo de placa e grau de automação. Os filtros chamados 400, 500, 630, 800, 1000, 1200, 1500, 2000 referem-se aos tamanhos de suas placas de filtração (por exemplo: 400x400 mm, 500x500 mm, e assim sucessivamente).
A funcionalidade do equipamento pode ser definida como manual, semi-automática e automática. O que determina as características dessa funcionalidade são a quantidade de operações (ciclos) por período, as dimensões do equipamento e a periculosidade do meio de operação.


Este equipamento é considerado uma das principais alternativas de desidratação mecânica do lodo gerado em Estações de Tratamento de Água (ETA) e Efluentes (ETE). Com diversos tamanhos e número de placas, o Filtro Prensa é empregado em processos industriais diversos. Em suas aplicações podemos destacar: 
• Meio ambiente: para efluentes industriais e lodos sanitários;
Lodos de tratamento de água potável e industrial: lodos de águas subterrâneas, águas de superfície e do tratamento de águas de rios;
• Minérios, Minerais: argila, bentonita, caulim, cerâmica, lodos de minérios flotados e carvão;
• Metalurgias: extração química e úmida de titânio, chumbo, níquel, entre outros;
• Química: pigmentos e corantes, silicatos, lixívias, carbonato de cálcio, entre outros;
• Indústria alimentícia: amido, farinha de arroz, mandioca, mosto, fermento, óleos vegetais, gordura animal, gelatina, entre outros;
• Indústria de bebidas.
• Indústria farmacêutica.
No segmento alimentício e farmacêutico, o filtro prensa é considerado um instrumento gerador de matéria-prima para os demais processos, graças a sua separação de partículas finas que possibilita uma lavagem efetiva da torta, podendo recuperar materiais valiosos e alcançar um alto teor de pureza.

• O particulado é removido em forma de tortas compactas e consistentes, o que facilita e reduz os custos com manuseio e transporte;
• As altas pressões de filtração compactam o material retido, reduzindo consideravelmente o volume final, o que proporciona grande economia tanto no armazenamento quanto no transporte e no descarte do material, principalmente em se tratando de materiais não reaproveitáveis (efluentes industriais, entre outros);
• Seu manuseio é relativamente simples, dispensando a necessidade de mão-de-obra especializada;
• Redução sensível no consumo de energia, ar comprimido e produtos químicos;
• O equipamento normalmente apresenta grande robustez construtiva, baixo índice de manutenção e vida útil longa, fazendo com que o custo operacional e o de manutenção sejam baixos.
• É um dos processos de filtração que permite a maior desidratação do material, gerando tortas com concentração de até 70% de sólidos aproximadamente;
• O filtrado é extraído com baixo índice de impurezas, podendo ser inclusive reaproveitado em alguns casos;

Um paradigma comum em diversos setores e também no de Águas e Efluentes é a relação Custo x Benefício ou Preço x Qualidade e trata-se de uma questão que deve ser levada a sério desde a escolha do fornecedor à escolha do sistema de tratamento mais adequado. Quebrar paradigmas não se torna por si só uma prática boa ou ruim, mas deixar de analisar essa possibilidade, pode ser uma decisão com base no receio de correr riscos ou na restrição da capacidade de inovar. Ao buscar um sistema adequado de tratamento, deve-se fazer o que chamamos de “equalização técnica”, ou seja, verifique se todos os fornecedores estão seguindo as mesmas especificações técnicas, os mesmos quantitativos e oferecendo as mesmas garantias. Em segundo lugar, é muito importante avaliar os “custos de aquisição”, e também avaliar os “custos de operação e manutenção” de cada alternativa. Por exemplo, um equipamento importado mais barato, mas que não oferece condições de manutenção rápida e economicamente viável pode se tornar, no fim das contas, a decisão menos adequada. Uma compra técnica não deve visar o comodismo e sim, sempre se ater a roteiros rigorosos de avaliação e qualificação.

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